A gente sempre julga as pessoas, independente de como agiríamos na mesma situação. Nesse caso da tal gripe suína foi assim. Nunca me conformei com o pânico gerado pela sociedade. Onde já se viu? Calma gente, é uma gripe, é só tomar remédio. Quem morre é porque está num grupo de risco.
Isso, até acontecer com você.
Comecei a me sentir estranha. Dores musculares, dor de cabeça, falta de apetite e dor de garganta. Corri na Internet para ver os sintomas e sim, me encaixava em mais de dois deles. Nada a fazer a não ser ir no hospital.
E foi aí que o pânico começou a tomar conta. Sozinha, porque não quis que ninguém fosse comigo, para o caso de se eu tiver, ninguém pegar, comecei a pensar. E se for mesmo? E se eu tiver muito pior do que penso? E se eu ficar internada? A coisa começa a tomar uma dimensão absurda...
No hospital não pensem que melhora. Logo na recepção, você dá de cara com milhares de pessoas de máscara, com cara de que vão morrer no minuto seguinte. A recepcionista faz sua fica, pergunta os sintomas e te da uma máscara também. As pessoas se olham demoradamente. Qualquer um pode ser uma potencial ameaça. Quase uma hora de espera.
O médico finalmente me chama. Examina, pergunta, ouve o pulmão e dá o veredito: Calma, não é a gripe, é só uma infecção de garganta muito forte. Toma essa injeção e esse anitibiótico por sete dias.
Ufa! A sensação é realmente de alívio.
Saio da recepção e logo tiro a máscara. Ligo pras pessoas pra tranqüilizá-las e vou pra casa me cuidar. Agora, com o entendimento de que o tal pânico existe sim, tem fundamento e é compreensível.
Isso, até acontecer com você.
Comecei a me sentir estranha. Dores musculares, dor de cabeça, falta de apetite e dor de garganta. Corri na Internet para ver os sintomas e sim, me encaixava em mais de dois deles. Nada a fazer a não ser ir no hospital.
E foi aí que o pânico começou a tomar conta. Sozinha, porque não quis que ninguém fosse comigo, para o caso de se eu tiver, ninguém pegar, comecei a pensar. E se for mesmo? E se eu tiver muito pior do que penso? E se eu ficar internada? A coisa começa a tomar uma dimensão absurda...
No hospital não pensem que melhora. Logo na recepção, você dá de cara com milhares de pessoas de máscara, com cara de que vão morrer no minuto seguinte. A recepcionista faz sua fica, pergunta os sintomas e te da uma máscara também. As pessoas se olham demoradamente. Qualquer um pode ser uma potencial ameaça. Quase uma hora de espera.
O médico finalmente me chama. Examina, pergunta, ouve o pulmão e dá o veredito: Calma, não é a gripe, é só uma infecção de garganta muito forte. Toma essa injeção e esse anitibiótico por sete dias.
Ufa! A sensação é realmente de alívio.
Saio da recepção e logo tiro a máscara. Ligo pras pessoas pra tranqüilizá-las e vou pra casa me cuidar. Agora, com o entendimento de que o tal pânico existe sim, tem fundamento e é compreensível.